Os séculos passam. No entanto as palmeiras
Sobrevivem,
Assim como os sabiás.
Parecem até ignorar as loucuras e paixões desse povo.
Não lhes tocaram os rios de sangue e lágrimas
Ao longo da história.
Estão todas bem assentadas nesta terra
Enquanto os sabiás cantam alegres, cheios de esperança.
A filosofia nos mata,
Assim como as teorias econômicas.
Nós digladiamos nas ruas da cidade,
Ameaçamos os campos.
Blasfemamos contra a terra que nos acolhe,
A maldizemos como a uma mãe que abandonou
Sua prole, mas não!
Apesar dos movimentos humanos,
Nossa terra continua forte.
Sustenta as florestas e montanhas
Corre inabalável no seu seio a água límpida das cachoeiras.
Passará pelas tempestades
Do nosso coração bravio
E nossas torrentes de poder e horror.
Frederico Ferreira.
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
terça-feira, 14 de agosto de 2018
Voar
Qual será a certeza do pássaro
Quando ensaia o primeiro voo de sua
Vida?
O que talvez o mova
Entre o abismo desconhecido, a morte
E o sonho
Sustentado pelo desejo de liberdade?
A certeza em suas asas!
Assim sonha a lagarta que
Ainda não as conhece.
Ela rasteja e passa lentamente
Pela vida
Guardando-se dos acidentes,
Preservando-se,
Galgando e amadurecendo no tempo
O seu destino.
Empós aguardar o momento oportuno,
No vir a ser o que se é
Em sua essência,
Seu corpo volita.
Para voar, é preciso ter fé.
Frederico Ferreira
Quando ensaia o primeiro voo de sua
Vida?
O que talvez o mova
Entre o abismo desconhecido, a morte
E o sonho
Sustentado pelo desejo de liberdade?
A certeza em suas asas!
Assim sonha a lagarta que
Ainda não as conhece.
Ela rasteja e passa lentamente
Pela vida
Guardando-se dos acidentes,
Preservando-se,
Galgando e amadurecendo no tempo
O seu destino.
Empós aguardar o momento oportuno,
No vir a ser o que se é
Em sua essência,
Seu corpo volita.
Para voar, é preciso ter fé.
Frederico Ferreira
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