Meu corpo
vive como o espírito que nele habita.
A sobra é
efêmera, elástica, insensível.
Quando
muito ela se molda às asperezas do mundo que percorro.
Não corre
nela as veias de sangue, o arfar do peito que se agita às emoções.
Ela não sente o coração oprimido ou jubiloso,
O doce afago do vento sobre mim.
Ela não sente a pele de quem eu amo, nem o beijo quente que me afaga.
Ela não sente o coração oprimido ou jubiloso,
O doce afago do vento sobre mim.
Ela não sente a pele de quem eu amo, nem o beijo quente que me afaga.
Quando aqueles que não me conhecem me procuram, é a minha sombra que eles enxergam.
É isto que eles querem ver: o corpo sem olhos,
a vontade amorfa,
a projeção vazia do meu eu.
Matéria bruta! Um cérebro encarcerado e um coração artificial.
Eu não sou a sombra que projeto.
Frederico Ferreira
Kia bela, transcenda medito! Restas la demando: kiun parton de mi vidas la kunhomoj? Kiu el ili vere vidas min? Ĉu almenaŭ unu? Ĉu mi mem vidas min klare?
ResponderExcluirMi ne scias! kelkfoje mi pensas ke ni ne estas ecx konataj de ni.
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