Eu não posso deixar de crer no futuro.
Não é a desfaçatez dos políticos,
A personificação da arrogância e do egoísmo
Ou mesmo aqueles
Que se julgam acima dos outros
Que importa.
Estes passarão, talvez humilhados pela história,
Pelo apagar dos séculos passados.
Poeira no chão de estrelas!
Não é o homem animalizado pelo imediatismo,
Enlouquecido pelo fanatismo à sua felicidade,
Que decide com base no instante
Que importa.
Como em toda colheita,
Este será preso no futuro pelo cárcere de sua consciência
- Ou de sua loucura.
Não são discussões de gênero ou de raça,
Partidos políticos,
Dissensões com base em políticas econômicas,
Liberdade de expressão, igualdade de direitos,
Muletas de propaganda e ascensão social,
Sem qualquer contrapartida de dever
Ou responsabilidade
Que importam...
Erramos na transitoriedade, em busca do que nos falta
Levados pela maioria ou por nossa invigilância.
No entanto, o futuro está aí!
Bate à nossa porta como uma visita importante
E nos convida a mudar.
Não posso deixar de crer nele.
Ele vive no coração daqueles que já fazem a sua parte.
Ele mora nos braços do trabalhador
Que confia na capacidade de seu sustento;
No coração amável dos enfermeiros
Que envolvem com seus cuidados desconhecidos;
Ele brilha na mente do professor
Que ilumina com seu pensamento
O caminho de seus tutelados;
Ele mora no sorriso simples de uma criança
Que não consegue entender a fome,
A miséria
E a guerra.
O futuro bate à nossa porta.
Demos mais de nós para transformar o amanhã.
Sejamos o melhor que pudermos.
Gravemos nos livros de história a nossa paixão
Com no nosso suor e nossas lágrimas.
Frederico Ferreira
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