Minha mente está tranquila,
Meu coração está tranquilo.
Tudo o que sinto são como nuvens pintadas
Em um quadro de Monet.
Embora diáfanas, as nuvens repercutem dentro de mim.
Elas dão profundidade, a dimensão do infinito
Na imagem que repousa sobre o horizonte.
Nela, tudo parece correr em outro ritmo,
Longe do fumo das industrias ou
Das luzes dos veículos.
Coisas que não estão na minha pintura.
Quem sabe até o vento sopre.
Mas estas nuvens,
As nuvens tranquilas que se projetam no meu lago,
Estas ficarão
Imóveis, indeléveis,
Eternas.
Frederico Ferreira
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