vontade!
Ao longe observo, na imensidade dos campos incultos,
Vendavais que movimentam a superfície
Tentando atacar o que no fundo
É nobre – Aquilo que lá plantei.
É nobre – Aquilo que lá plantei.
Levanto os olhos para os céus,
O coração aflito.
Aguardo com esperança a chuva da temperança,
Chuva tranquila
Que favorece o brotar das sementes,
Com sólidas raízes.
Também aguardo o florescer e o frutificar do que
semeei
Na vastidão daquele coração.
Como dói! Como dói simplesmente imaginar
que pouco se salve.
Na vida do homem, como na semeadura da terra,
Pouco vale para o florescer a vontade daquele
que da senda cuida.
Tudo será conforme a terra, ou o coração
que a semente acolhe.
Frederico Ferreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário