Vamos falar do Amor!
Da beleza intrínseca da vida,
De beijos de mães e abraços intermináveis de quem
Quer bem.
Sim! Querer bem como a própria vida que
Entre flores e espinhos,
Ondas e calmarias,
Ventos, Sol e tempestade,
Ninhos se escondem
Protegendo filhotes.
Amor,
Ainda que ímpeto de cuidado
Sentimento irracional e instintivo,
É divino, incalculável,
Por vezes, impenetrável.
Em vias de percebê-lo, materializamos o Amor?
O divinizamos?
Quem sabe entre corpos, a duras penas, se revele?
Ou, mesmo, nos umbrais das Capelas!
Não importa! Qual seja,
Falemos do Amor e não da guerra interior.
Falemos de construção,
De edificação de consciências,
Do fortalecimento de laços.
Da busca da harmonia.
Falemos do Amor e seus matizes.
Espetáculo da vida em esplendor.
Que do silêncio que cala,
Do perfume que exala,
A beleza de uma flor,
Tudo se resume à uma mesma expressão:
É hausto divino, palavra pequena e poderosa,
que mesmo duro, às vezes
Como o espinho de uma rosa,
Protege, ensina, recupera.
Voltemos o olhar para a fera, o homem-fera que,
Como todos, caminha para a Luz.
É espinho, cerviz dura que nunca verga,
Que se ama muito e não enxerga
Que amar-se não é satisfazer-se.
É antes reconhecer-se digno de perdão.
Falemos, portanto, do Amor!
Haja mais amor em nossas vidas!
Cuidemos de nós mesmos
Ou de quem está à nossa volta.
Calemos em nós toda a revolta
À vida,
E busquemos mais sentir.
O Amor é semente que se planta
No coração de quem semeia.
É flor que nasce pequena
Depois se agiganta,
Embelezando o porvir.
Frederico Ferreira
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