sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Autoretrato

Os braços tremem. O coração treme.
Na hora da verdade, tudo é ímpeto.
Já não sou dentro de mim.
A página escrita é o reflexo do que sou.
Sou eu que estou aqui.
Sou desta tinta mesma que preenche espaços vazios.
Turbilhão de sentimentos canalizados em palavras.
É aqui que eu existo.

Frederico Ferreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário