quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Ode ao Mar

Que altares divinos a Natureza nos revela?

São matas exuberantes,
Copas altas no céu entrecortadas,
Cadeias de montanhas amontoadas
A desafiar olhares extasiantes.

Vejo as estrelas ao olhar para o céu.
Planetas variados,
Miríades de mundos espalhados
No Universo infinito em seu escuro véu.

Mais perto de mim, outro universo.
Desta vez, finito no acabamento,
Porém cheio de beleza, que o faz diverso.
Me marejam os olhos ao observá-lo por um momento.

Quanta alegria ao ver o mar sinto comigo!
Histórias de família, férias intermináveis.
São facetas da vida, lembranças memoráveis,
Que amá-lo toda a vida parece ser um tempo exíguo.

Tento o Sol como astro matutino,
Irradiando luz, para a vida renovar,
O mar é o grande espetáculo Divino,
Tendo a areia da praia como altar.

Minha vida não poderia ter outra destinação.
É algo que vem de dentro, é inexplicável.
Enche-me de alegria, amor e emoção,
E faz reverberar na alma este amor inesgotável.

Frederico Ferreira

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