Este poema é para ser triste.
Triste como um adeus.
Doído como lágrimas que brotam tristes nos olhos
E que tombam, perdidas e doídas,
Como corpos que não vivem mais.
Este poema é para servir como memória,
Como flores que um dia embelezaram canteiros,
Que perfumaram entardeceres,
Enamoraram corações.
Este poema é para celebrar cada pétala
Que se desprende.
Seca de vida. Amarela e leve
Como a alma que se eleva,
E que busca, na brisa da noite e
Na renovação de tudo o que se transforma,
A sua Eternidade.
Frederico Ferreira
Tulum, México
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