Se quiserem dar-me um nome
Chamem-me de jardineiro.
Jardineiro de sentimentos.
Eu rego com minhas lágrimas
As plantas que cuido,
Revolvo as terras do coração.
Eu não guardo segredos sobre a minha arte.
Sou ocupado das almas,
E das dores, das esperanças e dos amores
— plantas sagradas no jardim da Criação.
Eu revolvo pétalas caídas,
Galhos quebrados,
Sentimentos amontoados de júbilo e emoção;
Gravetos que se entrecruzam
Como vidas que se alimentam e
Desenham caminhos, como escolhas,
Ao chão.
Eu jardino momentos
E faço eclodir sentimentos
Através de perfumes suaves e plantas multicolores,
Que são mistos de alegria, esperança e fé
No coração.
Frederico Ferreira
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