Das mãos grossas de sujeira, nasceu um pedido.
Mãos postas a suplicar,
A aguardar a virtude que viria da alma.
Dos olhos fundos da fome,
Dos andrajos tristes da miséria,
Da boca vazia de dentes
Brotou um sorriso,
Nasceu o abraço.
Encheu-se de recompensa o coração.
De tudo o que ali faltava, ainda encontrei o homem.
Frederico Ferreira
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